O personagem Cooper no filme Interestelar (Christopher Nolan, 2014) é um homem corajoso, decidido a enfrentar o desconhecido em busca de alternativas para os problemas do planeta terra.
A ideia era encontrar uma solução que pudesse manter as reservas naturais que estavam se extinguindo. Na ocasião, ele é a pessoa mais preparada para conduzir uma missão quase impossível.
E é com este enredo que gostaria de apelar para a busca da solução aos nossos problemas que são comuns, como cidadãos.
Quando um problema comum é identificado, pensamos em diferentes e possíveis soluções para minimizar ou retardar os impactos na sociedade.
Entretanto, a tomada de decisão por alguém que não tem capacidade técnica, ou ainda, que tenha inclinações pessoais a determinado assunto, pode afetar sobremaneira milhões de cidadãos que se tornam vítimas de um só líder. Ter o mundo nas mãos, pode levá-lo à ruína. Por outro lado, um bom líder pode salvar a humanidade.
Esperamos do líder político que tenha a postura de comando que beneficie a população, que apoie, invista e acompanhe as ações realizadas para resolver os problemas na terra. É preciso um líder que conduza as decisões por meio de evidências e estatísticas, e não por opiniões pessoais ou achismos terceiros. Qualquer decisão errada pode colocar em risco a vida de milhões de pessoas.
Ao iniciar as pesquisas medicinais contra o novo coronavírus, um exemplo prático do mal que assola o planeta terra como um todo (vemos a situação de desespero em muitas famílias nesta situação, e imaginemos também como foi conviver com a gripe espanhola por quase duas décadas em 1920), todos os envolvidos na condução de impacto do desafio, seja equipe médica, OMS, ONG’s, ONU, cientistas e investigadores, continuam se desdobrando em análises e estudos, para salvar a vida de quantas pessoas forem possíveis. E são neles a quem confio a tomada de decisão final, após o juízo temerário.