Assine nossa
newsletter

Carros: Por que não tê-los

30.11.2023
Autor: Colab
governo

A provocação acima está no artigo da Vice, escrito recentemente sobre a atitude sustentável de banir o uso de carros na cidade Liubliana, capital da Eslovênia, há mais de uma década. Com objetivo de criar uma metrópole ambientalmente responsável, a transformação também era tornar o centro da cidade em uma zona livre de carros.

Foi em 2007 que a “cidade modelo” da Eslovena publicou um conjunto extremamente completo de propostas para a cidade, uma espécie de Plano Diretor, para se tornarem uma cidade mais verde, limpa e sustentável. E de fato eles seguem conseguindo. Intitulado como “Visão 2025”, o objetivo com os resultados positivos era de inspirar outras cidades europeias a fazerem o mesmo.

Podemos destacar algumas que já praticam de alguma forma o banimento do uso de carros, em pelo menos uma data do ano, conhecida mundialmente como o Dia Sem Carro, celebrado em 22 de setembro. Paris, comemora essa data no dia 19 do mesmo mês e este ano os parisienses saíram às ruas a pé para fazer parte dessa iniciativa que está cada vez mais em pauta nas questões ambientais.

Segundo o artigo da Vice, a prefeitura parisiense está tentando estabelecer zonas de tráfego limitado no próximo ano, estendendo os domingos sem carros a algo mais permanente, com o tráfego sendo limitado exclusivamente a residentes, motoristas de táxi e comerciantes. 

No Brasil também temos exemplos de práticas sustentáveis quando pensamos em uma nova forma de utilizar os meios de transporte, que não sejam os carros. Uma cidade que já tem quase 100% da sua frota zerada de poluentes é a Afuá, localizada no Pará, mais especificamente na Ilha dos Marajós. 

Apesar de só ser permitido andar de bicicleta ou veículos não motorizados, a iniciativa ultrapassa a sustentabilidade por ser uma região alagadiça, porém a ideia sustentável faz com que a cidade seja um exemplo para o meio ambiente. 

Metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro fazem ações aos domingos nas principais avenidas para substituir as pistas de carros por grandes pistas de lazer, como Avenida Paulista e Avenida de Copacabana. 

Outro exemplo na capital paulistana é o Elevado João Goulart, mais conhecido como Minhocão, viaduto que conecta a Av. Radial Leste-Oeste à Av. Francisco Matarazzo. Com prédios às suas margens, São Paulo tem um Plano Diretor desde 2014 para fazer dele um parque linear. Atualmente ele segue fechado aos finais de semana para ser um lugar de menos trânsito e mais diversão.  

Iniciativas como essas destacadas acima são possíveis de serem cada vez maiores e recorrentes, mas depende da união de gestores públicos e população para engajar movimentos sustentáveis que não necessitam de carro. Como destacamos no último artigo sobre Gestão de desastres ambientais, o planeta Terra pede socorro por novas práticas. 

Autor: Colab

Aprenda a digitalizar serviços públicos com nosso curso gratuito exclusivo. Transforme a experiência do cidadão e aumente a eficiência da sua prefeitura.


Inscreva-se!

Colab na Mídia

16.12.2024

Como o Colab está simplificando a pré-matrícula e transferências escolares

11.12.2024

Confira tudo o que aconteceu no Colab Gov Summit 2024

29.11.2024

Transformando Governos: Inovação Começa com Simplicidade e Empatia

08.11.2024

Consulta Pública Urbana: Parceria entre o Colab e o CAU/BR para Cidades mais Sustentáveis

24.10.2024

Dia das Nações Unidas

18.10.2024

Processos Participativos: Como o Colab pode ajudar a sua gestão!

09.10.2024

Como o blockchain garante segurança e transparência nos Processos Participativos?

25.09.2024

Teleconsulta: Como o Colab está facilitando o acesso à saúde para todos

24.09.2024

Workflow Builder: Ferramenta de impacto na digitização de serviços públicos

24.09.2024

Orçamento Participativo Digital: Ferramentas de impacto e participação social

23.09.2024

Como as redes sociais influenciam a formação de opinião nas eleições

18.09.2024

A Evolução da Participação Cidadã: Da Ágora Grega às Praças Digitais

22.08.2024

A força da juventude na política