A palavra Deontologia surgiu no berço da comunicação, a Grécia. Sua etimologia grega, “déon, déontos”, significa dever. Já “lógos” se traduz em discurso ou tratado. A junção destes termos traz a ideia de atuar com o dever ou conjuntos de deveres, princípios e normas adotadas por um grupo de pessoas, nesse caso, de profissionais.
Criada pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, Deontologia significa a ciência do dever e da obrigação. A palavra também tem a intenção de comunicar sobre o ramo da ética. Trata-se de uma teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito. Por esse motivo, é conhecida como “A Teoria do Dever”.
Em suma, a Deontologia Profissional é uma condição da ética adaptada especialmente para desempenhar o exercício de uma profissão, visando o dever de agir corretamente.
Porém, seu significado teve mais contribuições durante o estudo, como a contribuição de Immanuel Kant, filósofo considerado o principal da era moderna (1453 — 1789), que separou o termo em dois conceitos: razão prática e liberdade.
Agir por dever é a maneira de dar à ação, o seu valor moral e, por sua vez, a perfeição moral só pode ser atingida por uma livre vontade.
Podemos considerar a palavra Deontologia Profissional como uma norma de conduta, que traz um conjunto de princípios e regras para conduzir uma determinada profissão, sendo dada a cada profissional — indivíduo/grupo de indivíduos — sua deontologia própria de acordo com o Código de Ética da área de atuação.
Existem muitos códigos de deontologia, sendo a base, sua responsabilidade de associações ou ordens profissionais. Para se ter uma ideia, a primeira Deontologia Profissional criada foi na Medicina, nos Estados Unidos. A criação desse código faz parte de um grande conjunto de regras universais que expressam o sentimento ético em suas diversas adaptações a fim de atender as particularidades de cada grupo/área profissional.
Entretanto, precisamos nos atentar que, embora os códigos tenham o papel de oferecer uma conduta moral com os Direitos Humanos, eles também podem apresentar um perigo de monopolização de uma determinada área ou grupo de questões, relativas a toda a sociedade, por um conjunto de profissionais.