Desde que fomos tomados pelo ‘novo normal’, a utilização dos serviços digitais deixou de ser uma opção e se tornou uma exigência, principalmente quando pensamos em serviços públicos digitais e a dinâmica de relacionamento entre gestão pública x cidadão. A transformação digital está a todo vapor desde 2020, como já falamos por aqui.
No artigo do Apolitical deste mês, o Agustín Long, Analista de Políticas Públicas, Governo Eletrônico e membro da Sociedade da Informação e do Conhecimento do Uruguai (AGESIC) levantou essa questão, trazendo um caso de sucesso do seu país e alguns dados da América Latina sobre o tema em pesquisas feitas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“A pandemia mudou tudo. Nosso relacionamento com o governo também sofreu ajustes profundos. A velocidade com que os governos adotaram tecnologias em seus procedimentos internos e externos também mudou. Os governos ajustaram suas estratégias de política digital para responder às necessidades digitais do contexto pandêmico que esses cidadãos exigiam”, comenta Long.
Ele compartilha no artigo o seu entendimento de caminho para que a evolução digital aconteça:
- O problema: os serviços digitais estão focados nas necessidades do cidadão ao invés de focar na burocracia.
- Porque é importante: a projeção de novos serviços públicos digitais está na mudança da abordagem para com as pessoas.
- A solução: a quebra das perspectivas convencionais dos serviços ajuda a iniciar um novo movimento de repensar e implementar melhores design de serviços.