Se você fosse empresário, como avaliaria um candidato para uma vaga na sua empresa? Quais competências buscaria? Depende da vaga, certo? Quais valores são inegociáveis no seu modo de enxergar a vida? Qual critério de seleção usaria entre um candidato e outro?
Pois, bem! Quero te elevar ao mais alto grau de responsabilidade. Temos a faca e o queijo na mão. É momento de escolher nossos novos funcionários, nossos representantes públicos.
Alguém disse “É bom ser fiel. Mas é melhor ser fiel e competente.” Se aplica também aos bons samaritanos dispostos a ajudar a cidade. E é ótimo que tenha essa disposição em servir, e pode fazer isso de outras formas, em outros setores. É preciso ter preparo teórico e técnico para exercer as funções políticas e representativas.
Só boa vontade não “enche a barriga” e sabemos que de boas intenções o inferno está cheio.
É ano eleitoral e o movimento político por todo o país está borbulhando, mesmo com as limitações na pandemia que vivemos. Neste ano, escolheremos novos vereadores e vereadoras, prefeitos e prefeitas.
São figuras importantíssimas em nossas cidades, que precisam ter suas obrigações levadas muito a sério para que um trabalho bem feito seja realizado nos próximos 4anos. A cidade estará nas mãos deles.
A vida acontece na cidade. É lá onde o povo mora, estuda, faz compras, e procura algum entretenimento. Em muitos casos, cidades vizinhas são suporte para essas ou outras necessidades.
Mas é na cidade onde dormimos, caminhamos, e circulamos de carro ou transporte público. Se uma emergência de saúde acontecer na madrugada, é na cidade que vai buscar socorro. É da cidade a arrecadação dos impostos e é nela que deve ser bem investido. O vereador precisa ficar de olho.
São os vereadores que analisam a receita da cidade, podem e devem colocar um freio no orçamento quando necessário. São eles quem devem fuçar todos os gastos que acidade tem, e entender as letras miúdas do contrato e ficar de olho em qualquer negociação duvidosa. Devem ser esclarecedores da situação. São os fiscais do povo.
E é do povo que eles devem trazer as ideias para serem discutidas na câmara municipal, ideias essas que podem se tornar em lei. É um ciclo, uma rotina muito trabalhosa, mas recompensadora. Se fosse minha empresa, é mais que necessário, é imprescindível que o meu funcionário vereador goste de ler, goste de estar com o povo, saiba enfrentar conflitos, goste de argumentar, questionar, ser tido como “chato” pelo prefeito.
Se tudo vai a mil maravilhas, pode procurar que tem alguma coisa podre no meio.