Os dados estatísticos não mentem, no relatório anual divulgado pelo Grupo Gay da Bahia mostra que 329 pessoas que se indentificam dentro das categorias LGBTQIA+ (Lésbica, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Intersexual, + [Assexualidade, Pansexualidade, Aliados, Agêneros, Andróginos]) tiveram suas vidas interromidas devido à intolerância e violência de gênero, só no ano de 2019. Em 2020 houve um total de 237 mortes motivadas pela LGBTIfobia.
Diante desse cenário, os gestores estão colocando em prática programas que trazem um pouco de conforto para o tema, visando uma qualidade de vida melhor para todes – o artigo ‘e’ está sendo utilizado aqui para caracterizar a neutralidade de gêneros que abrange toda a comunidade LGBTQIA+.
Confira abaixo as cidades que estão se movimentando em conjunto com a população para gerar conscientização nos dias atuais e como os gestores podem mudar o cenário para melhor:
São Paulo – Transcidadania
É possível identificar rapidamente que o grupo que mais sofre são de longe os travestis e mulheres trans. Só no ano passado, esse grupo de gênero foi afetado com mais de 50% dos casos de morte. Pensando nessas condições extremas e em tantas outras que motivam as cidades em sua evolução, a Prefeitura de São Paulo desenvolveu o programa Transcidadania, que visa o empoderamento e o resgate da cidadania das pessoas trans e travestis em situação de vulnerabilidade social.
Dobrando a proposta de inclusão profissional que se fez no ano passado, a ação visa trabalhar com a reintegração social e o próprio resgate e exercício da cidadania para a população travesti, mulheres transexuais e homens transexuais. Seu principal foco é na capacitação de formação escolar e profissional, além de receberem uma bolsa-auxílio no valor de R$1.097,25 em troca das horas exercidas em atividades diárias.