Os temas sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e consciência nas tomadas de decisões governamentais são assuntos que cercam os debates há algum tempo, mas vira e mexe saem do foco. Desde o ano passado, questões ambientais permanecem sendo uma pauta da qual não esquecemos, principalmente nós, brasileiros, que acompanhamos um recorde de queimadas e desmatamento na região da Amazônia.
O assunto é bem mais macro do que imaginamos, porque a questão sustentável tem seu lado ambiental, com pautas importantes sobre a preservação do meio ambiente, mas também aborda a preservação de empresas, marcas e empregos, que dependem de uma boa postura para que os cidadãos/consumidores acreditem nessas empresas e tenham uma boa imagem mundo afora. Só assim, com pensamentos alinhados às urgências mundiais, que atraímos investidores, que por sua vez, estão interessados em implementar diretorias específicas para cuidar da questão ambiental, social e de governança. Entende?
É justamente para recuperar nossa reputação e reciclar os comportamentos industriais que a sigla ESG entra em ação: Environmental, Social and Governance ou na tradução em português Meio Ambiente, Social e Governança. No momento, o grupo que está se mobilizando para essa mudança emergencial acontecer de forma rápida, como falamos acima, é o de empresários.
Uma visão de fora
Um estudo feito pelo Banco Itaú mostra que um grupo de 58 investidores, com 40 deles sendo brasileiros, estão interessados no tema meio-ambiente e sustentabilidade, essa é a pauta do momento no universo do financeiro. A pesquisa levantou também que 50% dos fundos estrangeiros afirmaram que a sustentabilidade tem um peso muito importante em suas decisões de investimentos. Entre as organizações nacionais, apenas 25% estão mais sensíveis ao tema.
Mas não se trata só de recuperar nossa credibilidade externa, se trata de recuperarmos nosso meio ambiente e reduzir os estragos climáticos que tivemos, infelizmente, muita contribuição nos tempos atuais. Essa mudança precisa de investimento privado, com capital vindo de grandes empresas privadas e fundos de investimento e também com ações locais e governamentais.