Temas como o aquecimento global, a emissão de gases do efeito estufa e a redução de carbono estão em pauta regularmente para enfatizar a conscientização das mudanças climáticas. Mas será que os gestores e a própria sociedade estão preparados para enfrentar seus desafios?
A resposta ainda está sendo descoberta, mas já é possível entender que a importância e o senso de urgência sobre o assunto é algo que vem tirando o sono do planeta terra — e de todos que habitam nele. Aqui, damos ênfase aos países subdesenvolvidos e as economias de baixa e média renda.
O fator alerta para que essas mudanças aconteçam na visão dos especialistas Cathy Krüger, consultora inter-regional da Parceria para Estatísticas em Desenvolvimento no Século 21 (PARIS 21), e Joel Gurin, presidente do Centro para Empresas de Dados Abertos (CODE), é o desenvolvimento de ecossistemas integrado de dados universais para a ação de fato acontecer.
De acordo com Cathy e Joel em artigo publicado no Apolitical,
“Para que possamos prever e entender os impactos de um único desastre relacionado às mudanças climáticas, precisamos de muito mais do que dados sobre temperatura, eventos climáticos extremos e riscos de inundação. Precisamos de uma grande quantidade de dados interconectados sobre saúde, infraestrutura, finanças, fornecimento de energia e muitos outros fatores críticos para entender e gerenciar os efeitos das mudanças climáticas.”
A abordagem apontada pelos especialistas diz respeito ao gerenciamento mais eficaz dos dados coletados, o que envolve capacitar países que não possuem a mesma fonte de recursos para gerar informações abrangentes e inclusivas. A partir disso, tanto os dados quanto a ampla variedade de fontes, se tornam ferramentas oportunas para a geração de soluções climáticas em um futuro próximo.
Segundo o relatório de Mudanças Climáticas de 2022, gerado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e, de acordo com 278 cientistas de 65 países, para que tenhamos a chance de manter ao alcance o limite de 1,5°C estabelecido pelo Acordo de Paris, o mundo deve atingir o pico de emissões de gases do efeito estufa (GEE) dentro dos próximos três anos.