Provavelmente você já está cansado(a) de ouvir sobre como a transformação digital mudou o mundo e a pandemia da Covid-19 trouxe um novo normal para nossas rotinas. Mesmo assim, é sempre bom reforçar: a tecnologia está mais presente em nosso cotidiano hoje do que um ano atrás.
Com todas as restrições impostas pelos governos para impedir o avanço da contaminação, as empresas tiveram que aceitar as famosas calls, as escolas se adaptaram para o ensino a distância e nós começamos a resolver tudo o que fosse possível pela internet. E, como é de costume no mundo virtual, esperamos que as respostas cheguem de maneira instantânea até nós – e isso nem sempre acontece se o setor público está na história.
Dentro desse cenário, entra o questionamento: será que a tecnologia e a burocracia combinam?
A Era do Instantâneo
O Pix é a ferramenta mais recente lançada pelo Banco Central e vem com a promessa de realizar transações em apenas 10 segundos, disponível 24 horas por dia e 7 dias na semana. A criação da ferramenta é um reflexo da necessidade da população de enviar e receber pagamentos para outras contas bancárias com mais agilidade.
Os smartphones atuais que não saem de nossas mãos são mais poderosos que o computador que levou o homem a Lua e, independentemente de seu sistema operacional ser Android ou IOS, todas as vezes que você o utiliza para realizar uma busca na internet, o site tenta “adivinhar” quais palavras você usará para prever sua procura. O motivo para isso é simples: gostamos do que é instantâneo.
Com as facilidades que a tecnologia trouxe, nos acostumamos a esperar que tudo no mundo virtual seja rápido e esteja disponível em poucos cliques. É por isso que os aplicativos estão sempre mudando seus layouts e trazendo mais praticidade e agilidade para o usuário.
Nós vivemos na era do instantâneo.